Não há uma regra padrão sobre o número de horas diárias de estudo para se preparar para o Enem. A opinião é da pedagoga Alessandra Venturi, Orientadora Educacional do Cursinho da Poli. Nesse caso, diz ela, a qualidade do material de estudo e do uso do tempo vale mais que a quantidade de horas gastas. “Não há tempo ideal. Há o tempo de que cada pessoa dispõe”, afirma Alessandra.

A opinião também é compartilhada por Gilberto Alvarez, diretor do Cursinho da Poli. Para ele, o Enem e todos os vestibulares são um projeto de médio e longo prazo. Por isso, defende o professor Giba, é importante começar de forma consciente, a fim de evitar frustrações. Para ele, o sucesso em qualquer desses certames dificilmente chegará em poucos meses.

“Por outro lado, quando a aprovação vier, você terá conquistado seu sonho, acalentado por muito tempo. Para que um grande projeto possa ser executado, é interessante transformá-lo em metas, e cumprir cada uma das etapas do caminho até o objetivo final”, orienta o professor Giba.

Alessandra Venturi defende que aproveitar o máximo as aulas do ensino médio e do cursinho e manter o equilíbrio são os principais fatores que levam o aluno a ter sucesso no Enem e no vestibular.

“O equilíbrio físico e emocional é fundamental. Não acredito que seja saudável o aluno passar 10 horas estudando, depois de uma maratona de aulas na escola ou no cursinho. Esse método pode até servir para poucos, mas para a maioria pode acabar gerando estresse e atrapalhar na hora da prova”, completa a pedagoga.

Para ela, é desumano falar em 14 horas de estudos e não é o pouco tempo dedicado aos estudos, mas a falta de organização que faz a diferença. Alessandra lembra de casos de estudantes do Cursinho da Poli que tinha uma rotina pesada, mas não exagerada. No ano passado havia alunos que estudavam o 3º ano [do ensino médio] tinha aulas no cursinho e usava o plantão de dúvidas. E, em casa, ainda dedicava duas horas de seu tempo para revisão das matérias.

Mas este estudante seguia um cronograma de estudos que ele preparou desde o início das aulas em março. A cada período de duas horas fazia uma pausa de 10 a 15 minutos. “Era uma pessoa meticulosa, disciplinada e focada no seu projeto de entrar na faculdade. E conseguiu”.

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